Projeção considera dados dos últimos três séculos, e pontua que no Brasil o que ocorrerá é a redução populacional

Dados das Nações Unidas projetam para o ano de 2100 uma população mundial de 10,9 bilhões de pessoas. Apesar disso, a tendência é que a taxa de crescimento populacional caia como nunca, saindo do atual 1,08% para 0,1%. A distribuição entre as faixas etárias, por outro lado, tende a ficar cada vez mais homogênea, igualando o número de crianças, adultos e idosos.
Apesar da tendência global, o relatório prevê redução na população brasileira, que em 2100 deve ser de 180,68 milhões. O pico deve ocorrer por votla de 2045, mas nunca alcançaremos, nesses cálculos, 230 milhões. A maioria dos países apresenta expectativa de leve redução populacional na última metade do século XXI, com exceção de nações mais ricas, como Estados Unidos, Canadá e nações do norte da Europa.

Destaca-se também a África, continente que terá o maior aumento em relação ao resto do mundo, o que ocorrerá do litoral para o interior do continente. Isso se explica pela alta taxa de filhos nascidos por mulher naquele continente. Na Nigéria, país mais fértil do mundo, uma mulher tem, em média, 7 filhos ao longo da vida. Para efeito de comparação, brasileiras tem geralmente um ou dois filhos. No extremo oposto, a Europa é o continente onde mais se enxerga taxa de crescimento negativa. Por lá, é raro que a média de filhos por mulher ultrapasse 2.
O cálculo ainda aponta que a India tomará o lugar da China como país mais populoso do mundo por volta de 2026, respondendo, em 2100, por 1,45 bilhões de seres humanos.

Apesar do crescimento, há a projeção de que também o número de mortes se aproxime do de nascimentos, ao ponto que em 2100 a humanidade provavelmente veja tantos nascimentos quanto mortes no mesmo período de tempo.
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