Tratando de estado laico para ter indicação ao supremo aprovada, André Mendonça sinaliza, na coletiva pós-aprovação, que terá decisões aliadas ao fundamentalismo

02 de Dezembro de 2021
Durante a sabatina da Comissão de Constituição e Justiça realizada ontem, o ex-ministro da Justiça André Mendonça, indicado à vaga na Suprema Côrte por Jair Bolsonaro (PL), defendeu o estado laico:
Faz-se importante ressaltar a minha defesa do Estado laico. A igreja presbiteriana a qual pertenço, uma das diversas igrejas evangélicas do nosso país, nasceu no contexto da reforma protestante. A laicidade é a neutralidade a não perseguição e a não concessão de privilégios por parte do estado em relação a um credo especifico
André Mendonça, então candidato à vaga no Supremo Tribunal Federal
Porém, momentos após sua aprovação pelo Plenário do Senado, já sendo ministro do STF, sinalizou:
“É um passo para o homem, mas um salto para os evangélicos”
André Mendonça, recém aceito como ministro do Supremo Tribunal Federal
O presidente da república indicou o pastor presbiteriano para vaga onde prometia alguém “terrivelmente evangélico”. Mendonça ficou conhecido por utilizar a Lei de Segurança Nacional, agora extinta, contra opositores do Bolsonarismo.