Dados do laboratório do exército mostram que fabricação recorde do medicamento sem eficácia contra a doença foi retomada nos meses seguintes. Álcool em gel não teve o mesmo protagonismo

Números obtidos por meio da lei de acesso à informação demonstram que o laboratório químico e farmacêutico do exército atingiu recorde na produção de comprimidos de cloroquina – o famoso medicamento que continuou a ser defendido para o tratamento da COVID-19 mesmo após estudos demonstrando sua ineficácia nesse caso – em Março e Junho de 2020. No meio desses períodos porém – justamente no pico da primeira onda da doença aqui no país, a aposta foi na produção de comprimidos de vitaminas e sais minerais.
Nada, porém, se compara ao estoque do antimalárico: cada um dos dois meses de recorde registra algo próximo a 1,3 milhão de comprimidos, enquanto o auge das vitaminas foi de 956 mil comprimidos.
O álcool em gel também integra o catálogo de produtos da estatal: foi em Maio de 2020 o pico da produção da bisnaga de 75 gramas, quando 28.232 foram produzidas. O frasco de 1 litro teve, no mesmo mês, protagonismo ainda menor: 3713.
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