Setor privado foi o que registrou queda mais pronunciada, que vem sendo amenizada com o avanço da vacinação.

A Amarq consultoria, “especializada em gestão de benefícios com foco em inteligência em saúde e bem-estar“, realizou levantamento da evolução das idas não-urgentes ao médico – como check-ups, por exemplo – de 69 mil pacientes atendidos por seus clientes. O resultado que o número de consultas eletivas cresceu 15% na entre o primeiro semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2021, principalmente dentre os idosos, faixa já amparada pela vacinação contra a COVID-19.
Amarq é um exemplo do que é visível em âmbito nacional: dados do Ministério da Saúde mostram que os procedimentos eletivos de ambulatório estão retornando aos padrões pré-pandemia, tomando como base o mês de Janeiro de 2019. O pior momento para as empresas de saúde foi no auge da primeira onda, entre março e abril de 2020, quando a queda nos procedimentos foi de 39,8%. Desde então, a recuperação já foi de 85%.
Quanto à rede pública, nesta os procedimentos, embora oscilantes, nunca deixaram de crescer.

Quanto aos procedimentos eletivos hospitalares – entram nessa categoria cirurgias estéticas e outras sem as quais não há risco iminente – esses apresentam recuperação também já próxima aos padrões de janeiro, mas com um desafio ainda a superar: é que o recorde do ano anterior pertence ao mês de outubro, quando 242,9 milhões de procedimentos foram registrados.

Mariana Marques, CEO da Amark, acredita na tendência de alta das eletivas conforme avança a vacinação. Ela recomenda ao menos um check-up por ano.
Deixe um comentário