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Homem é preso em Macau por divulgar fakenews sobre a pandemia

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A desinformação teria ocorrido em um grupo de internet.

Panorama de Península de Macau. | Foto: Charlie Fong

A Polícia Judiciária de Macau prendeu nesta segunda-feira (11), um homem acusado de divulgar em um grupo da internet (não se sabe de qual rede social ou aplicativo) informação falsa de que um familiar do diretor do Sistema de Saúde de do Diretor de Educação e Desenvolvimento da Juventude viviam em um edifício onde foram detectados casos de COVID-19.

Segundo as autoridades policiais, o conteúdo teria espalhado pânico e afetado a percepção da população sobre a prevenção de epidemias, além de prejudicar a reputação dos dois diretores envolvidos. O suspeito está à disposição do Ministério Público. Também no início de Agosto (7) um homem foi acusado de desinformação contra as medidas de restrição impostas no país. Ele segue sendo investigado e pode pegar prisão de até 240 dias.

Desde o início da pandemia, Macau registra 77 casos de COVID-19. No Brasil, esse número já passa de 600 mil. Aqui, Senadores abriram a CPI da COVID que, dentre outras coisas, investiga a produção e disseminação de conteúdo falso sobre medicamentos sem eficácia, contra máscaras e contra a vacinação. O bolsonarismo trata muitas informações tidas como falsas, dentro e fora da pandemia, além de atentados ao regime democrático, como ‘liberdade de expressão’, tese que vem sido rebatida com veemência por membros da oposição e da própria Suprema Côrte.

O Sars-Cov2 foi detectado pela primeira vez bem perto de Macau, na chinesa Wuhan. Por ter sido encontrado na China, o presidente dos Estados Unidos à época, o nacionalista Donald Trump, do partido republicano, proferiu falas duras contra o país, sugerindo punir a China pelo surgimento da doença. O presidente norte-americano sugeriu a ingestão de desinfetante para tratar do vírus. O efeito ocorreu ao longo das 18 horas seguintes ao discurso: em Nova York, 30 pessoas chegaram nas emergências por intoxicação com desinfetante. O incidente forçou o presidente da maior economia do mundo a retificar sua fala tempos depois, dizendo que usou de sarcasmo.

Sobre o perigo das fakenews, o Secretário-Geral da ONU disse:

“Assim que o vírus (Sars-CoV-2) se espalhou pelo mundo, mensagens imprecisas e até mesmo perigosas começaram a proliferar de forma descontrolada nas redes sociais, deixando as pessoas confusas, enganando-as e disseminando conselhos nocivos.”

António Guterres
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