Saindo do laboratório e entrando em hospitais, os filtros de ar parecem continuar eficazes na eliminação do Sars-Cov-2.A pesquisa feita no Reino Unido ainda não foi revisada por pares.

Um estudo realizado em Cambrige, Reino Unido, e publicado na Nature parece ter encontrado mais uma arma contra a COVID-19: os filtros de ar. Os escolhidos para o experimentos foram os filtros de ar de alta eficiência (HEPA), que utilizam de uma malha fina para capturar partículas do ambiente, semelhante ao que acontece com as já tradicionais máscaras. A tecnologia HEPA possui eficácia comprovada para segurar partículas, tanto que é usada em certos aspiradores de pó, como forma de reter particulas que podem ser danosas principalmente a asmáticos e alérgicos.
Os testes na enfermaria indicaram mais partículas do vírus com o purificador desligado. Na UTI, porém, mesmo com o filtro desligado, a carga viral permaneceu baixa, o que pode ser explicado pela lentidão da propagação em ambientes esterilizados.
Apesar de ainda não ter passado pela revisão por pares, o epidemiologista canadense David Fisman, que não partipou dos trabalhos, entendeu que a ideia pode ser uma rápida e barata forma de reduzir o avanço da pandemia.
Por consequência, descobriu-se que também outras espécies de vírus podem ser retiradas do ambiente através dos filtros. O espalhamento do vírus causador da COVID-19 se dá principalmente por meio de aerossois, ou seja, partículas minúsculas que ficam suspensas no ar, especialmente as de saliva.
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