Resultado foi obtido através de comparativo com grupo placebo e grupo de jovens. A dose administrada foi de 1/3 da aplicada em adultos, o que gerou resposta imunológica semelhante.
A Pfizer e sua parceira Biontech apresentaram à imprensa o resultado de um estudo que tenta responder às dúvidas sobre a imunização das crianças. O experimento pediátrico foi feito com crianças de 5 a 11 anos de idade.
Dos 30 microgramas que os adultos recebem da vacina desenvolvida pela empresa, as crianças receberam 10, já que estudo anterior mostrou maior incidência de reações adversas com a dose completa. Elas foram comparadas com um grupo que recebeu placebo e um grupo de jovens entre 16 e 25 anos de idade que receberam a dose adulta. Ao final, constatou-se que o grupo estudado teve imunização semelhante aos jovens de 16 a 25 anos do grupo controle.
As empresas, porém, não apresenta, nenhum dado sobre até que ponto a vacina reduziu as chances de crianças adoecerem, mas espera-se que o FDA (‘Anvisa’ dos EUA) avalie a relevância do estudo. A própria diretoria da Pfizer atribui à FDA a responsabilidade de julgar se os dados apresentados são suficientes para autorizar a imunização de crianças.
Especialistas avaliaram o estudo como um pequeno mas positivo passo. Estatísticas recentes mostram que mais crianças com COVID-19 estão sendo hospitalizadas e entrando em UTI’s. Flor M. Munoz, professora da Baylor College of Medicine, enxerga a pandemia em 2021 como diferente de 2020, onde se acreditava que crianças tinham menor chance de evoluírem para quadros graves do coronavirus.
“Se esse equívoco de que as crianças não são afetadas persistir, algumas pessoas podem pensar que não é necessário vacinar as crianças”
A Pfizer promete apresentar resultados com crianças de 2 a 6 meses no próximo trimestre.
Vinicius Macía 
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