Israel de Oliveira, trompista e professor da OSPA é o mais novo vencedor do prêmio Punto. Ele é o segundo latino-americano a ganhar o prêmio desde sua criação, em 1985.
A série de conquistas dos brasileiros pelo mundo não terminou com as olimpíadas: o trompista Israel de Oliveira é o mais novo premiado da International Horn Society. O paulistano foi anunciado na sexta-feira, 13 de agosto, como vencedor do prêmio Punto.
O músico e professor da Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) atua em formações de música de câmara, bandas sinfônicas, orquestras e festivais de música no Brasil e na América Latina, e já coordenou o 2º Encontro Latino-Americano de Trompistas, além de representar a
Associação Brasileira de Trompistas no Sul do país. Na pandemia, está compartilhando seu som com sua criação mais recente: o coletivo Coronahorn.
A premiação em questão leva o nome de Giovanni Punto, trompista, compositor e maestro nascido na Boêmia em 1746. Para ganhar, é preciso que o artista tenha contribuído de forma proeminente ao universo da trompa. Os vencedores recebem uma carta de agradecimento e um certificado.
“Punto recebeu todos os aplausos. Assim como a Musa da Boêmia o aplaudiu em vida, ela também lamentou sua morte.”
(Frase do túmulo de Giovanni Punto, nascido Jan Václav Stich)
A Trompa é um instrumento de sopro metal – mesma família dos trompetes, trombones e tubas – em formato circular, com origens que remontam à descoberta da utilização dos chifres de animais para a produção de sons. A afinação é em Fá, o que significa que esta é a nota que, no idioma deles, é chamada de ‘Dó’. Para tocar, além do domínio do sopro em ‘abelhinha’, é necessário controle da respiração e da digitação dos três pistões. Costuma ser o mais caro e mais raro de sua família, não aparecendo com frequência nas bandas marciais, mas comum em orquestras sinfônicas e filarmônicas.
Vinicius Macía 
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