
A Deputada Federal Carla Zambelli apagou 12 tweets sobre vacinas, incluindo menções à compra da covaxin. Os dados são do “@projeto7c0”, tweeter automatizado que monitora alterações nos perfis de políticos.
Um dos tweets contradiz a defesa do governo de que não há ilegalidade por não ter sido consumado o pagamento. Porém o empenho, obrigação orçamentária de pagar, foi realizado, e tudo indica que foram as suspeitas que impediram o faturamento da Precisa.
“Doses de vacina já compradas pelo Governo Federal:
– 222 milhões de Oxford (Fiocruz e Serum)
– 130 milhões do Butantan
– 42 milhões da Covax Facility
– 20 milhões da Covaxin
– 10 milhões da Sputnik V…”
outro tweet caminha no mesmo sentido:
“URGENTE: Vacina indiana Covaxin tem 81% de eficácia, afirma a fabricante @BharatBiotech!🇮🇳🤝🇧🇷
O Governo Bolsonaro comprou 20 milhões de doses da Covaxin, além de ter garantido 42 milhões via consórci…“
No depoimento de ontem à CPI, o servidor Luis Ricardo Miranda alega pressão para abrir a “exceção da exceção”, autorizando a importação da vacina sem o certificado de boas práticas. Há um tweet de zambelli falando sobre:
“A @anvisa_oficial acaba de autorizar a importação excepcional e temporária de MAIS DUAS vacinas: a indiana Covaxin e a russa Sputnik V. A agência exigiu condicionantes para a aplicação.”
A CPI da Covid afirmou que estuda acionar o Supremo Tribunal Federal para que seja averiguada prevaricação por parte do presidente da república.
Ricardo Barros nega envolvimento nos fatos e indicação da servidora “Regina Célia”, fiscal do contrato da Covaxin. O diário oficial desmente: Barros tem portaria, de sua época de ministro da saúde de Temer, nomeando Regina.


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