
O governo que estica o prazo de validade dos alimentos, que aprova agrotóxicos dos mais venenosos, temidos em todo o mundo. O governo que atende apenas 2% das denúncias de desmatamento que lhe são enviadas. O governo que bota o povo em sequestro com a arma da iniciativa privada na cabeça, sem saber se poderá se dar ao luxo de ter energia elétrica em casa. O governo que deixa os preços se virarem a bel prazer, fazendo-nos escolher entre filé de ovo e sopa de pedras.
Desde Michel Temer o fenômeno é o mesmo: a descaracterização do propósito mais genuíno do estado: proporcionar segurança ao cidadão, por meio da oficialidade e cientificidade dos atos.
Consumimos alimentos aprovados pelo estado, dirigimos carros vistoriados pelo estado, tudo isso por que temos (ou tínhamos) em mente que o controle estatal não permitirá que sejamos colocados em risco de vida.
O processo de gradual anarquia selvagem corre, e dentro dele os barões da iniciativa privada só tem a ganhar. Do botijão do inmetro ao agrotóxico da Anvisa, não sabemos mais em quê confiar.
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