
Mais uma para os cases de estudo sobre o comportamento das grandes corporações de mídia. O gatekeeper, como é chamado o processo de entrada de um fato na redação até se tornar notícia, certamente foi manipulado. Não há alma viva dentro das duas empresas – isso é facil de deduzir – que não tenha visto ou percebido a relevância das manifestações contra Jair Bolsonaro.
Tal qual o escândalo do duelo Lula X Collor, em que o último foi ajudado pela Globo, a mesma que transformou os gritos por eleições diretas em mera conemoração pelo aniversário de São Paulo, agora temos mais um desafio pela frente em nossas bancadas universitárias: estudar o fatídico dia em que manifestações que lotaram dezenas de estados da federação simplesmente sumiram dos maiores jornais do país.
Não é a primeira vez que os donos dos grandes veículos se cansam da independência de seus jornalistas e resolvem intervir com mão de aço na pauta. Não é a primeira, nem será a última.
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