
O caso envolvendo Leda Nagle, que espalhou fakenews sobre o ex-presidente Lula, faz suscitar muita reflexão. Primeiro joguemoa o conteúdo na mesa: uma afirmação de que o Supremo Tribunal Federal e Lula estariam tramando o assassinato do atual presidente da república.
Sublinhei, na manchete, algo muito importante: Leda é jornalista. Um complô entre STF e Lula pra matar Bolsonaro? Um verdadeiro furo! Nada melhor a fazer do que correr peo telefone, sacar o caderninho e apurar… jornalistas fariam essa reportagem até mesmo de graça. Mas, pasmem: a jornalista compartilhou sem o minimo de questionamento. E pasmem uma segunda vez: era fakenews!
O erro pela ignorância, pela inocência, pela alienação…. esse erro é tão perdoável… Os ignorantes andam aqui e ali com seus cérebros em stand-by aguardando as próximas instruções de “o que repetir”. O ignorante erra, e na maioria das vezes somos obrigados, bons samaritanos que somos, a perdoá-lo. Mas, e quando o graduado erra?
O cardiologista que causou um infarto, o professor que escreveu ‘a gente fomos’, o diplomata que arrotou na mesa… o jornalista que agiu como espectador… Como tratamos um erro de quem tem (ao menos em tese) todo o ferramental para não errar? Ainda mais quando trata-se de um erro nada cirúrgico, mas grosseiro, eu não sei responder a estas indagações.
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