06 abr 2016 “oi doutor paulo aqui é a camila bomfim, da globo, vamos mostrar no JN, hoje, essa questão da interceptação… qual foi o pedido da interceptação, para podermos confrontar a versão deles?”

Gilmar Mendes ressaltou, no seu voto pela suspeição de Sérgio Moro, conluio envolvendo não apenas o Ministério Público do Paraná e o ex-juiz, mas também a mídia. Não era esperado que fossem citados nomes…mas foram: além do portal UOL, a repórter Camila Bomfim, da globo, aparecem no conteúdo do voto.
” vejam, havia um tipo de consórcio com a mídia, e um tipo de assessoria de imprensa fornecida pela midia, com relação à força tarefa. […] DELTAN: A nota ficou boa [….] deixa eu consultar o vladmir neto“
Filho mais velho de Miriam Leitão, Vladmir já possui, inclusive, livro publicado com suposto trabalho jornalístico, onde exalta o trabalho da força tarefa, contribuindo para a perversão da figura do magistrado como ‘herói’.
Procuradora identificada como carol afirma: ” precisamos definir melhor os escopos dos acordos que estão em negociação…precisamos atingir o lula na cabeça, prioridade máxima”
Sobre todos esses fatos, gilmar mendes conclui:
‘pasmem, senhores ministros, vejam a colaboração. Combinam fraude, estratégia de divulgação à partir de um ilícito feito.’
Para rebater, o Jornal Nacional usou da inversão: O texto de Willian Bonner dizia que Gilmar Mendes “atacou a imprensa”. Nas partes do voto utilizadas, porém, a estratégia é mais inteligente: usou-se as introduções do ministro às falas que citavam a globo, sem porém mostrar a leitura dos próprios trechos que mencionavam jornalistas da emissora.
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