
PSD e Patriota, partidos do próximo prefeito e vice, respectivamente, possuirão 14 vereadores na base aliada apenas de início… Bastará ao prefeito eleito dar um cargo comissionado a mais um partido para ter maioria na câmara (o que é mais provável que ocorra com o PRB, da igreja universal).
Diante isso, a base poderá não apenas eleger o presidente da câmara (provavelmente Elisângela Maziero), como também ter poder absoluto para fazer o que quiser do município.. orçamento, leis, emendas à lei orgânica…tudo ocorrerá aos moldes do que ditar o prefeito.
Ter maioria de situação não é das melhores coisas ao parlamento: por ser fiscalizador, já se pressupõe que o mesmo haja em certo posicionamento de oposição, caçando erros, inconsistências, ingerências… uma câmara de maioria oposicionista é a garantia de que o prefeito não terá o direito de relaxar em seus deveres.
Resta saber como os partidos de Mococa se posicionarão diante disso: atenderão à necessidade do município de uma oposição atuante e que cobre o prefeito ou se renderão à negociata política, seguindo seus próprios interesses?
O poder popular terá papel essencial nos próximos 4 anos: só com ele estaremos salvos de uma gestão protegida pelo parlamento, ao invés de cobrada por ele.
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