
Laurene Santos, repórter da TV Vanguarda , afiliada da rede globo. 27 anos, pouco para o quão histórica tornou-se, questionando o ‘messias’ sobre seu péssimo exemplo ao não utilizar máscara, e insistindo nas perguntas mesmo recebendo xingamentos legitimados no silêncio dos assessores presentes. No país onde reina a prevalência da emoção, manter a racionalidade e o profissionalismo é motivo para todas as homenagens possíveis.
A pergunta é a ferramenta mais básica de qualquer jornalista, e não se deixar constranger e seguir questionando exige enorme força interior. Laurene foi a invisível visível: do lado oposto à lente, foi se agigantando no decorrer do xilique presidencial.
Representou a ‘mulheridade’, que apesar do machismo milenar nunca deixou de ser, representou o bom jornalismo, o bom profissional, a luta da razão contra a emoção… Juntou a classe de uma dama com a resistência de uma verdadeira Mulher.

Laurene torna-se, hoje, símbolo, e tomá-la como inspiração é central para que não percamos nosso norte metodológico: combater o fascismo exige rigorosidade no exercício da racionalidade. Cada um dentro de sua profissão deve abraçar a ciência e recusar o obscurantismo. Lutemos como Laurene.
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