
A paternidade protetora, edipianamente sedutora, reguladora da sexualidade… O psicanalista Christian Dunker observa no culto a Bolsonaro um retorno à infância em tempos de angústia pós-moderna.
Apaixonado como criança em plena fase edipiana, o bolsonarismo tem na fixação sexual pelo “pai” uma válvula de escape para o problema da perda de identidade.
O ataque ao “outro”, típico do facismo, como bem aponta Jason Stanley no clássico “Como funciona o Fascismo”, é visto por Dunker como uma “cola” criada com o objetivo de aumentar a sensação de pertencimento e lealdade ao núcleo proto-familiar gestado.
A intelectualidade corajosa faz Dunker assumir o termo ‘fascista’, ao se referir a Jair Messias.
Christian Dunker recomenda, para maior imersão no tema, o texto Teoria freudiana e o padrão da propaganda fascista, de 1940, escrito por Theodor Adorno.
Acompanhe a análise do psicanalista:
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